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Brasil na alienação dos sentidos negativos da política, corrupção generalizada, a falta de reforma política... o ficha limpa não passa o Brasil a limpo!

Enfim, este país de vossas excelências, as mariposas políticas, o povo vive de utopia, pela miséria controlada afim de eleições e reeleições, donde o dinheiro público é investido ao bem patrimonial de políticos; e os jovens se perdem em redes sociais falando que vão ao banheiro!


dezembro 26, 2011

Enquanto não há responsabilidade por parte daqueles que são eleitos pelo povo, bêbados matam sem punição

No Brasil, uma pesquisa do Ministério da Saúde constatou que 38,4% dos adultos têm como hábito beber e dirigir. Segundo o mesmo órgão, são cerca de 40 mil mortes por ano. Pelas estatísticas do Governo Federal, 111 pessoas morreram por dia em acidentes no ano passado, 8% a mais do que no ano anterior. Foram cerca de 500 mil feridos. “Nós ocupamos a quinta posição mundial em mortes no trânsito”, avisou a apresentadora.

No mundo, o trânsito é hoje uma das três principais causas de morte entre pessoas de cinco a 44 anos. Todo ano, mais de 1,3 milhões de pessoas morrem em acidentes no planeta. São mais de 3.000 pessoas por dia. Entre 20 e 50 milhões ficam gravemente feridos. “Formando um gigantesco exército de mutilados”, constatou Ana Maria. Estes números informam que quase toda semana famílias ficam de luto por causa da irresponsabilidade no trânsito.

Por isso, Rafael Baltresca, que perdeu a mãe e a irmã em um acidente de trânsito e já esteve no programa em outra oportunidade para comentar o tema direção e álcool, lançou em dezembro a campanha “Não foi acidente”, para chamar a atenção das autoridades sobre a Lei que determina se o motorista que bebe tem ou não a intenção de matar. A apresentadora mostrou o vídeo e o site da campanha “Não foi acidente” para incentivar a adesão ao movimento para que a Lei possa chegar ao Congresso Nacional para entrar em votação.

Na casa de vidro, Ana Maria conversou com o repórter Valmir Salaro, de São Paulo, que acompanhou de perto alguns casos de acidentes na grande cidade. O jornalista fez um balanço do assunto em 2011. O jornalista comentou que iniciativas como a da Rafael Baltresca são sempre válidas, porque acredita que todos nós precisamos ter consciência dos seus direitos e lutar por eles. “Vendo essas imagens, me emociona, fico sensibilizado e tenho essa sensação de impotência”, disse.

Salaro admitiu que os acidentes sempre o chamam a atenção e a frieza com a qual as pessoas que causaram esses acidentes se comportaram na delegacia. Ana Maria também relembrou casos que mexeram com todo o país, o caso da escola Tasso da Silveira, a morte da juíza Patrícia Aciolli e do pai que mandou matar a filha no interior do Rio Grande do Sul. Sobre a questão da violência, Valmir disse que o caso que mais o chocou este ano foi a do menino, de 10 anos, que atirou na professora e depois se matou, no interior de São Paulo. “Foi uma reportagem que me emocionou muito, porque ninguém sabe o motivo”, lembrou.

A apresentadora também comentou sobre crimes contra a mulher e ressaltou que elas têm feito mais denúncias. E ela recordou dois casos de grande repercussão, o do médico Abdelmassih, que estuprava suas pacientes, e do jornalista Pimenta Neves, que matou a ex-namorada Sandra Gomide . “Acho que o crime em família aumentou muito. Até que ponto vai chegar? Por que isso?”, questionou Salaro.


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