O verdadeiro motivo da PM na USP é finalmente documentado...PM, ao cumprir as designações antidemocráticas do reitor João Grandino Rodas, agride aluno arbitrariamente.
Publicado no G1
O policial que sacou uma arma e ameaçou um estudante no campus da USP, na Zona Oeste de São Paulo, nesta segunda-feira (9), foi afastado da corporação pela cúpula da PM. A confusão foi gravada por estudantes e o vídeo acabou na internet.
Segundo o coronel Wellington Venezian, comandante do policiamento na Zona Oeste da capital, um outro soldado que estava no local também foi afastado. As imagens mostram o momento em que alunos, guardas universitários e o policial conversam próximo ao prédio que pertenceu ao DCE e que foi desocupado na quinta (5). O PM pergunta a um dos jovens se ele é aluno. O homem diz que é, mas o policial insiste e pede para que mostre a carteirinha da universidade. “Tenho minha palavra”, respondeu o rapaz.
O jovem é puxado com força pelo PM, que saca a arma e a coloca de volta no coldre. Os guardas e os alunos pedem calma e o jovem é levado para a frente do edifício. Lá, recebe mais alguns empurrões e um tapa.
Em entrevista realizada no fim desta tarde no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no Centro de São Paulo, o coronel classificou o fato como grave. Ele disse que a polícia não concorda com a atitude de “força e violência”.
A PM também determinou a abertura de uma sindicância para investigar o incidente. A sindicância dura 40 dias e pode acarretar desde uma repreensão até a expulsão dos policiais da corporação.
O coronel afirmou que o policial vai passar por um acompanhamento psicológico. Ele disse que ele não tinha histórico de abuso de autoridade. Ele atua na USP desde que o convênio entre a universidade e a PM foi firmado. A corporação classificou a atitude como desequilíbrio emocional.
“Conversei com o sargento e ele disse que foi desobedecido. Ele reconheceu que ficou muito nervoso e perdeu o controle emocional”. Os estudantes envolvidos devem ser convidados a falar na sindicância.
Em outro vídeo divulgado pelos estudantes, o policial envolvido diz que não fez “nada de errado”. “Que agredi, o quê”, respondeu ao ser indagado por um aluno. “Você está me provocando? Vai fazer denúncia. Vai fazer denúncia”, afirmou. Uma jovem quis ver o nome e a patente do policial, mas ele retirou a identificação da lapela. “Por que você quer ver meu nome? Não quero mostrar o meu nome”.
No segundo vídeo, o jovem agredido também dá sua versão. “Eu estava ali, argumentando com o senhor tenente André e ele pediu para eu mostrar a carteirinha. Eu disse que não ia mostrar e quando eu mostrei a carteirinha, ele me soltou”. Em seguida, ele mostra dois documentos que comprovam que estuda mesmo na USP.
Sindicalista vê racismo
Segundo o coronel Wellington Venezian, comandante do policiamento na Zona Oeste da capital, um outro soldado que estava no local também foi afastado. As imagens mostram o momento em que alunos, guardas universitários e o policial conversam próximo ao prédio que pertenceu ao DCE e que foi desocupado na quinta (5). O PM pergunta a um dos jovens se ele é aluno. O homem diz que é, mas o policial insiste e pede para que mostre a carteirinha da universidade. “Tenho minha palavra”, respondeu o rapaz.
O jovem é puxado com força pelo PM, que saca a arma e a coloca de volta no coldre. Os guardas e os alunos pedem calma e o jovem é levado para a frente do edifício. Lá, recebe mais alguns empurrões e um tapa.
Em entrevista realizada no fim desta tarde no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no Centro de São Paulo, o coronel classificou o fato como grave. Ele disse que a polícia não concorda com a atitude de “força e violência”.
A PM também determinou a abertura de uma sindicância para investigar o incidente. A sindicância dura 40 dias e pode acarretar desde uma repreensão até a expulsão dos policiais da corporação.
O coronel afirmou que o policial vai passar por um acompanhamento psicológico. Ele disse que ele não tinha histórico de abuso de autoridade. Ele atua na USP desde que o convênio entre a universidade e a PM foi firmado. A corporação classificou a atitude como desequilíbrio emocional.
“Conversei com o sargento e ele disse que foi desobedecido. Ele reconheceu que ficou muito nervoso e perdeu o controle emocional”. Os estudantes envolvidos devem ser convidados a falar na sindicância.
Em outro vídeo divulgado pelos estudantes, o policial envolvido diz que não fez “nada de errado”. “Que agredi, o quê”, respondeu ao ser indagado por um aluno. “Você está me provocando? Vai fazer denúncia. Vai fazer denúncia”, afirmou. Uma jovem quis ver o nome e a patente do policial, mas ele retirou a identificação da lapela. “Por que você quer ver meu nome? Não quero mostrar o meu nome”.
No segundo vídeo, o jovem agredido também dá sua versão. “Eu estava ali, argumentando com o senhor tenente André e ele pediu para eu mostrar a carteirinha. Eu disse que não ia mostrar e quando eu mostrei a carteirinha, ele me soltou”. Em seguida, ele mostra dois documentos que comprovam que estuda mesmo na USP.
Sindicalista vê racismo
Segundo Diana Assunção, diretora do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), o jovem é estudante da USP-Leste. “Toda a mobilização contra a presença da PM na USP no ano passado se expressou hoje [segunda-feira] com um policial sacando uma arma. Talvez ele não tenha matado porque não estava na favela”.
Para ela, o policial foi racista, pois o jovem abordado é negro. “Foi um ato de racismo. Começou a ser truculento com o rapaz achando que ele não era um aluno. Mesmo que não fosse, não poderia ocorrer dessa forma”.
O policial negou que tenha sido preconceituoso na abordagem: “O que você sabe de racista? O que você está falando de racista? Ele me desacatou”, disse a um aluno que questionava a maneira como agiu.
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